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ARTIGOS

VACINAS E A EVOLUÇÃO DA MEDICINA
As vacinas têm sido desde o século passado, nossas armas mais eficientes na prevenção de doenças, que pouco a pouco vão sendo erradicadas em todo o mundo, a exemplo da Varíola, inexistente há cerca de 30 anos.

No Brasil, vitória semelhante já podemos observar em relação ao Sarampo e à Paralisia Infantil, graças a um programa vacinal intenso levado a efeito no decorrer da última década, e que não deve ser interrompido.

É interessante verificar que tudo começou há mais de 200 anos, quando ainda não se tinha conhecimento da existência dos vírus e bactérias e dos mecanismos imunológicos envolvidos no princípio de que as doenças infecciosas podiam ser prevenidas por meio da exposição ao seu agente causal.

A Varíola era doença que dizimava populações em todo o mundo e os sobreviventes ficavam deformados com marcas profundas na pele. O médico Edward Jenner, trabalhando no meio rural da Inglaterra, observou que as camponesas que ordenhavam as vacas ficavam imunes à doença.

Era doença comum entre os rebanhos a Varíola Bovina. O médico recolheu secreções das feridas dos animais e as inoculou em um menino; aguardou 2 meses e aplicou os vírus da Varíola Humana neste mesmo menino, que surpreendentemente não ficou doente. Estava criada a primeira vacina contra a Varíola.

Somente 100 anos mais tarde foram identificadas bactérias pelo cientista Louis Pasteur, que acrescentou um processo de atenuação para a produção de vacinas. Com os estudos sobre a doença Raiva, transmitida por cães e que pode causar a morte, colheu material do cérebro de um cão morto pela doença , o atenuou e injetou em um garoto de nome Joseph Meister que havia sido mordido havia 2 dias por um cão raivoso e o garoto se salvou. Foi o primeiro ser humano da história a ser vacinado, e salvo, com a injeção do vírus atenuado da Raiva.

Pasteur demonstrava de forma cabal que o mesmo micróbio que mata é o mesmo que pode curar. Num processo gradativo, mas agora bem fundamentado, bastante aprimorado, com técnicas sofisticadas, inclusive por Engenharia Genética, foram surgindo vacinas para diversas doenças, em ordem cronológica: Cólera, Tétano, Febre Tifóide, Peste Bubônica, Difteria, Coqueluche, Tuberculose, Febre Amarela, Gripe, Paralisia Infantil, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela, Pneumonia, Meningite, Hepatite B, Hepatite A, Rotavírus, e mais recentemente o Papiloma Vírus Humano (HPV).

São vacinas eficientes, seguras, desprovidas de reações colaterais importantes, e amplamente utilizadas em todo o mundo. Fato pitoresco, no Rio de Janeiro, em 1904, por ordem do médico sanitarista Osvaldo Cruz, foi implementada a vacinação compulsória contra a Varíola, com respaldo de um decreto Federal, que não foi aceito pela população e resultou em uma revolta popular com dezenas de mortos, feridos e presos. Mais tarde foi aprovada uma lei no Congresso que instituía penalidades a quem se recusasse a ser vacinado, com obrigatoriedade de apresentar certificado de vacinação para se casar, matricular filhos em escolas, viajar, e assumir empregos públicos.

Novo surto de Varíola em 1908, nova vacinação compulsória, desta vez sem manifestações em contrário. A ignorância, a incompreensão e a superstição da época, era justificável. Hoje, não mais.

Dr. Alberto Dabori

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