Não. A vacina Tetravalente é composta de 2 espécies do Tipo A (um deles o H1N1) e 2 espécies de Tipo B. A vacina Trivalente só tem 1 espécie Tipo B. A tetravalente, portanto, possui uma amplitude maior.
Não. A vacina Tetravalente é composta de 2 espécies do Tipo A (um deles o H1N1) e 2 espécies de Tipo B. A vacina Trivalente só tem 1 espécie Tipo B. A tetravalente, portanto, possui uma amplitude maior.
Não, a imunização não é imediata. Depois de tomar qualquer uma das duas vacinas, a pessoa só estará protegida contra a gripe após um período de 3 a 4 semanas, que é o tempo necessário para a produção de anticorpos contra a doença.
A quadrivalente (ou tetravalente) garante proteção a um espectro mais amplo de vírus.
Todos podem tomar, com exceção de bebês menores de 6 meses. Mas as crianças podem se beneficiar com a vacinação das pessoas de seu convívio, como pais, irmãos, avós e babás.
Não. Isso porque a imunização está garantida apenas por um período de 6 a 8 meses. Por essa razão é necessário receber a dose todos os anos. Alguns estudos mostram que quem já toma a vacina da gripe regularmente há alguns anos tem uma proteção melhor do que aquelas pessoas que estão começando a ser vacinadas agora. Mas isso não descarta a necessidade de tomá-la anualmente.
Como qualquer outra vacina, o local da picada pode ficar dolorido. Também pode haver efeitos como indisposição. Mas nada que se assemelhe aos sintomas causados pela gripe.
Sim. Apesar de muitos boatos de que a vacina provocaria a doença, isso é um mito, já que ela é feita apenas com partículas virais, depois que o vírus foi morto e fragmentado. Não há nada vivo dentro da vacina que seja capaz de se multiplicar e levar à gripe. Por isso, até as grávidas podem receber a imunização com segurança.
Vacinas são substâncias chamadas "antígenos", que aplicadas nos seres humanos provocam a produção de substâncias chamadas "anticorpos", com a finalidade de proteger o organismo contra a doença específica do antígeno aplicado. Existem vários tipos de vacinas orais e injetáveis, de natureza viral ou bacteriana, produzidas por diferentes técnicas, com vírus mortos ou vivos (porém atenuados), com fragmentos de bactérias e outras produzidas por engenharia genética. Todas são muito seguras e incapazes de provocar a doença que pretendem evitar.
É uma sequência lógica, cronológica de aplicação das vacinas com o intuito de conferir a melhor proteção vacinal. Vale lembrar que algumas vacinas só conseguem a real proteção depois da aplicação de várias doses e alguns reforços, dentro de intervalos regulares. A doença varíola foi erradicada mundialmente graças a um plano vacinal de muitos anos que envolveu todos os países. A paralisia infantil, praticamente extinta no Brasil, porém não ainda no mundo todo, é combatida com um programa rigoroso de vacinação nacional, que fornece a vacina em duas doses anuais a todas ou quase todas as crianças com até cinco anos de idade.
A imunidade conferida pela placenta durante a gestação e depois pelo leite materno, relativa às doenças que a mãe já teve ou para as quais foi vacinada, é, progressivamente, substituída pela imunidade produzida pela própria criança, através da sua imunização pessoal. Algumas doenças têm caráter muito agressivo, particularmente nessa faixa etária, daí a necessidade de vacinar as crianças muito precocemente, já ao nascer, e o programa tem continuidade no decorrer do primeiro ano, com vários tipos de vacinas.
As vacinas exigem cuidados rigorosos desde a sua produção até a sua destinação final. O maior cuidado está no uso das cadeias de frio, para que sejam respeitadas as temperaturas em que as vacinas devem ser mantidas, entre 2º C e 8º C. Outros fatores dizem respeito a quem vai receber as vacinas e quem vai aplicá-las. A obediência ao calendário vacinal, os intervalos de aplicação, as condições de higiene ambiental e pessoal também são fatores a serem considerados.
Independente do calendário vacinal organizado pela Saúde Pública e outro calendário mais amplo desenvolvido pelas Sociedades de Pediatria e de Imunização, ocorre em todo o país a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil, para crianças com até cinco anos de idade, nos meses de junho e agosto. Mesmo as crianças que estão com o calendário vacinal em dia devem receber os reforços vacinais. Só há uma ressalva para os recém-nascidos, que, primeiramente, devem receber a vacina contra a paralisia infantil por via injetável (Salk), para depois receberem a vacina de vírus vivo oral. Embora não seja um procedimento obrigatório, é recomendável. Tal conduta somente é exequível nas clínicas particulares, já que os postos de saúde fazem uso somente da vacina oral de rotina. É sempre útil solicitar ao pediatra a orientação sobre o procedimento a ser seguido.
Existem algumas diferenças entre as vacinas da rede pública e as vacinas das clínicas particulares. As vacinas Tríplice Bacteriana e Tetra Bacteriana aplicadas na rede pública são de células inteiras, muito propícias a reações febris, hipotonia e grande apatia por parte da criança. Já as vacinas mais modernas são feitas de fragmentos de bactérias, chamadas acelulares, muito menos reatogênicas do que as anteriores, e são aplicadas nas clínicas. Há uma preferência de se iniciar a vacinação contra a Paralisia Infantil com a vacina de vírus morto Salk e depois se utilizar a vacina oral, de vírus vivo Sabin. As vacinas das clínicas são todas importadas dos melhores e mais importantes laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, que são os detentores das patentes das vacinas. A vacina do Rotavírus usada nas clínicas contém cinco componentes virais, enquanto a da rede pública contém apenas um tipo. Do ponto de vista de proteção, pode-se dizer que são equivalentes, mas não iguais. Produzem o efeito protetor, mas com maior possibilidade de efeitos colaterais.
As vacinas de múltiplas doses costumam obedecer a esquemas com intervalos programados, porém não é infrequente que atrasos aconteçam, ou porque na data prevista a criança está doente ou porque houve simplesmente um esquecimento etc. No PREVENT, existe um controle informatizado e, sistematicamente, o centro de vacinação se comunica com a família do paciente, avisando-a sobre o agendamento da próxima dose a ser aplicada. Por outro lado, existe uma tolerância relativa quanto aos intervalos a serem respeitados, o que torna difícil que a vacina perca a sua validade. O ideal é cumprir o programa preestabelecido, mesmo com os intervalos um pouco defasados.
Doenças brandas, como resfriados e algumas alergias respiratórias, não invalidam e não são impedimento para a vacinação. Por outro lado, doenças crônicas, debilitantes e potencialmente facilitadoras de complicações são indicadoras de que se deve proceder a vacinação, por exemplo, cardiopatias, doenças pulmonares, diabetes. Algumas doenças específicas precisam ser analisadas individualmente. Certos medicamentos de uso contínuo ou por tempo prolongado, como corticoesteroides, exigem atenção especial e análise individualizada quanto à sua influência na vacinação.
A produção de algumas vacinas utiliza ovos de galinha. Há, portanto, teoricamente a possibilidade de uma pessoa alérgica a ovo desenvolver uma reação ao receber vacina com essa característica. Porém, é preciso tomar cuidado com o diagnóstico de alergia a ovo, se é real e significante, pois existem muitos alimentos que contêm ovo em sua produção, por exemplo macarrão, bolos, alguns doces, empanados, carnes à milanesa e são consumidos sem que as pessoas manifestemalergia. Por outro lado, apesar de a vacina conter ovo, a quantidade da proteína do ovo existente é ínfima e, dificilmente, seria suficiente para ocasionar uma alergia. Outro fato relevante é avaliar o risco da doença em questão e o risco da vacina. A avaliação criteriosa pelo médico é de suma importância. Análise semelhante deve ser feita em relação a remédios consumidos pelo paciente e a vacina a ser aplicada.