ARTIGOS

A Medicina Preventiva tem se mostrado o caminho mais eficiente para a promoção de saúde. Os cuidados com a criança começam antes mesmo do seu nascimento, com o acompanhamento da gestante pelo Obstetra, e continuam ao longo de muitos anos, com a atenção ministrada pelo Pediatra.

As crianças de baixa idade são as que mais se beneficiam das orientações médicas, visando a promoção de uma nutrição saudável, o crescimento e o desenvolvimento em harmonia com as suas reais possibilidades, e a prevenção das infecções mediante vacinas específicas.

Os adultos, hoje, de certa forma, já estão estimulados a se cuidar, motivados por ampla divulgação pela mídia, dos benefícios de uma atividade física regular e a aquisição de hábitos alimentares saudáveis. É fácil observar o número crescente de pessoas caminhando e se exercitando pelas ruas da cidade.

Muitos, porém, passaram a adquirir esses hábitos em decorrência de problemas de saúde já comprometida. Tem havido um crescente aumento no número de anos que se pode viver; segue-se que também é importante viver com qualidade. Em todo este contexto, os adolescentes, por razões injustificáveis, têm ficado "esquecidos" de uma atenção médica especializada. Cabe aos Pediatras e Hebiatras, nesta fase de grandes transformações corporais, funcionais e psicológicas, promover uma avaliação médica cuidadosa e estimular a incorporação de hábitos de vida saudáveis, que perdurem pela vida adulta.

Afinal, é mais lógico admitir que se possa ensinar ao jovem, do que corrigir, na fase adulta, os problemas já instalados, propondo mudanças de hábitos já consagrados e muito arraigados. O jovem tem uma série de distúrbios próprios da idade, de ordem física e comportamental, e que exigem os cuidados específicos. Mas existem problemas de natureza genética, que só irão se manifestar muitos anos depois. As crianças e os adolescentes com histórico familiar de doenças Cardíacas, Obesidade, Diabetes, Hipertensão Arterial, Colesterol elevado, devem ser monitorados com regularidade.

Tem havido um aumento significativo de crianças e jovens com sobrepeso e até mesmo obesidade, que demandam cuidados em tempo hábil. A criança que cresce obesa tem grande chance de se tornar um adulto obeso. Como se pode deduzir, os cuidados com a saúde, são permanentes e válidos para todas as idades.

Dr. Alberto Dabori