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ARTIGOS

A PREVENÇÃO DE SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA
Nos últimos anos, a Medicina Preventiva experimentou um grande avanço tecnológico, com a inclusão de várias moléstias no rol das doenças preveníveis e em conseqüência, importantes modificações no Calendário Vacinal têm ocorrido em todo o mundo. A partir de um Plano Ampliado de Imunização, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e referendado pela Academia Americana de Pediatria e ACIP (Advisory Committee on Immunization Practices ) dos Estados Unidos, a maioria dos países do primeiro mundo têm conseguido resultados de grande impacto sobre a incidência de várias moléstias.

No Brasil, apesar das dificuldades de sua utilização generalizada, este programa tem o respaldo científico da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo e tem sido aplicado em caráter mais restrito em alguns poucos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais e nos Centros de Vacinação Particulares.

Algumas destas inovações podem ser aqui resumidas:

A Vacina MMR (Tríplice Viral) contra Sarampo, Rubéola e Caxumba, antes recomendada aos 15 meses de idade, passa a ter um reforço aos 5 - 6 anos e também na adolescência. A Vacina contra a Rubéola pode ser aplicada isoladamente na adolescência com o intuito de se prevenir a Rubéola Gestacional, que pode provocar más-formações no bebê.

A Vacina contra a Hepatite B, produzida na Bélgica por Engenharia Genética, inicialmente recomendada aos indivíduos pertencentes ao chamado grupo de risco, passou a ser rotineira aos recém - nascidos em vários países desde 1991 e, desde 1994 foi estendida aos adolescentes, em virtude de estar a Hepatite B, enquadrada entre as doenças sexualmente transmissíveis.

A Vacina Anti - Varicela ( Catapora ) em uso no Japão há mais de vinte anos, obteve sua licença nos Estados Unidos desde 1995 e tem sua indicação a todas as crianças a partir de um ano de idade e a todos os adolescentes e adultos que ainda não contrairam a doença. O conceito de que a Catapora é uma doença benigna, não é verdadeiro, pois se reveste de possíveis complicações bastante sérias, o que pode ser evitado de forma simples e segura. O índice de efetividade desta vacina americana é de praticamente 100% em pessoas saudáveis , mesmo se aplicada até o terceiro dia após o contato com pessoa doente.

Outro grande avanço em imunizações, a Vacina Anti Hepatite A, produzida na Bélgica e licenciada e distribuída pelos Estados Unidos, tem a sua indicação a todas as crianças acima de dois anos de idade e aos adolescentes, especialmente nas cidades providas de melhores condições sanitárias, que determinam menor exposição natural ao vírus da Hepatite A.

A imunização contra o Tétano, eventualmente a Vacina Dupla (contra o Tétano e Difteria) é também motivo de grande preocupação, uma vez que, em geral, a última dose, regularmente aplicada, é aos cinco anos, mas precisa ser reforçada na adolescência . Vale lembrar que o risco de acidentes nesta faixa etária é bastante alto e as vacinas acabam sendo aplicadas em regime de urgência.

Temos atualmente uma nova formulação para uso nos adolescentes e adultos, que é a Vacina Tríplice Acelular Adulto, contra o Tétano, Difteria e Coqueluche, esta última doença em crescimento nos adultos e com grandes reflexos nas crianças, por se tratar de moléstia altamente contagiosa.

A Gripe, doença altamente contagiosa, com a qual convivemos anualmente, e que tanto desconforto ocasiona, é uma importante causa de afastamento do trabalho e/ou escola, sem contar as suas possíveis e graves complicações, é hoje possível de ser evitada mediante uma vacina segura e eficaz, isenta de riscos. No instável equilíbrio saúde/doença, é importante criar e cultivar uma mentalidade nova, voltada à Prevenção de Saúde.

Já obtivemos sucessos espetaculares, em relação a muitas doenças, como a Varíola, o Sarampo, a Paralisia Infantil, e muitas outras , mediante o uso regular de vacinas e não se justifica mais contrair moléstias, que já podem ser evitadas.

As doenças chamadas da infância têm a sua gravidade aumentada quando acometem adolescentes e adultos, e o conceito errôneo de que são necessárias, precisa ser revertido.

A Ciência busca incansavelmente e com grandes dificuldades, a cura das doenças e os meios de prevení-las.

A expressão máxima da Medicina Preventiva está nas Imunizações e devemos utilizar os recursos já disponíveis, que nos asseguram melhor qualidade de vida, isenta de doenças, tanto quanto possível. A excelência da proteção vacinal não deve ser , pois , negligenciada.

Dr. Alberto Dabori

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