A saúde é, sem dúvida, nosso bem maior, e a busca por manter-se saudável envolve uma série de fatores que implicam mudanças em nosso estilo de vida.
A Medicina tem experimentado grandes avanços nas áreas de diagnósticos, cada vez mais sofisticados, e de tratamentos clínicos e cirúrgicos revolucionários.
É indiscutível, porém, no âmbito de saúde pública, o papel relevante da Medicina Preventiva e o reconhecido sucesso das Imunizações.
Vacinas são substâncias que aplicadas em nosso organismo, vão estimular a produção de anticorpos específicos, para o combate das infecções, sejam elas de natureza viral ou bacteriana.
As vacinas têm sido desde o século passado, nossas armas mais eficientes na prevenção de doenças, que pouco a pouco vão sendo erradicadas em todo o mundo, a exemplo da Varíola, inexistente há cerca de 30 anos.
As crianças foram as primeiras a se beneficiar de programas vacinais e graças a um trabalho intenso, levado a efeito no decorrer da última década, o Brasil se encontra, hoje, na feliz condição de não registrar um único caso de Paralisia Infantil.
Atualmente, a programação vacinal está bastante ampliada, com a inclusão de vacinas contra a Hepatite A, Hepatite B, Hemófilus B, Meningococo, Pneumococo, Influenza (Gripe), Varicela (Catapora), Rotavírus e a mais recente vacina contra o HPV- Papiloma Vírus Humano, agente causal do Câncer de Colo Uterino e do Condiloma Genital.
As vacinas Meningocócica e Pneumocócica, foram mais recentemente modificadas, de modo a aumentar o seu poder imunizante, e também ampliar a sua aplicabilidade, já a partir do 2º mês de vida.
Embora todas essas vacinas sejam referendadas pela Sociedade Brasileira de Imunização e Sociedade Brasileira de Pediatria, algumas ainda não fazem parte da rede pública, mas encontram-se à disposição nas Clínicas Particulares de Vacinação.
Trata-se de vacinas importadas, produzidas com as mais sofisticadas técnicas, algumas por Engenharia Genética, capazes de proporcionar alta imunogenicidade, com a total segurança de não provocarem as doenças a que se destinam, com a vantagem de efeitos colaterais desprezíveis.
Amplia-se desta forma, o número de pessoas que podem receber estas vacinas; não só as crianças de baixa idade, mas também o escolar, o adolescente, a gestante, o adulto e o idoso.
Consideramos indicações especiais, aquelas destinadas aos profissionais de saúde, e aos portadores de doenças crônicas: Cardíacas, Renais, Pulmonares, Diabetes, com a sua imunidade comprometida pelas doenças em curso.
Os benefícios de uma programação vacinal bem estruturada, são inestimáveis e é preciso conscientizar-se da importância da Vacinação Preventiva como investimento de saúde.
Prevenir é ainda o melhor remédio.
Dr. Alberto Dabori