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ARTIGOS

DENGUE – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
FEBRE QUEBRA-OSSOS, assim era conhecida a DENGUE no século passado, quando ao redor de 1950 foi controlada e assim permaneceu por mais de 40 anos, reaparecendo mais recentemente com surtos isolados em várias cidades, e hoje é notícia na mídia, na forma de epidemias, em vários estados brasileiros.

Com a chegada do frio e a redução das chuvas, deverá sofrer um declínio importante, mas os riscos futuros permanecem, não nos iludamos.

Dengue, doença infecciosa aguda, de natureza viral, manifesta-se após um período de incubação de 3 a 4 dias, com febre muito alta, até 40 graus, dores em todo o corpo, dores de cabeça e nos olhos, grande prostração, daí o nome Febre Quebra-Ossos, que exige repouso, um diagnóstico precoce e um tratamento especializado.

Pode-se confundir em seu estágio inicial com uma forte Gripe, mas tem evolução diferenciada e algumas vezes com gravidade de alto risco. Não se transmite de pessoa a pessoa, não é contagiosa e sim, através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, previamente infectada por um portador da doença. Em sua forma chamada benigna, deve evoluir favoravelmente num período de 7 a 10 dias, sempre com supervisão médica, e em sua forma grave, hemorrágica, o tratamento é mais complexo. São 4 os subtipos desta família de vírus, cada um encerrando um poder de maior ou menor gravidade. Em geral, os surtos ocorrem por um único subtipo e as pessoas que adoecerem deverão ficar imunes a este subtipo específico, mas não imunes aos outros subtipos.

Quando então ocorre um novo surto de Dengue, eventualmente por outro subtipo do vírus, a pessoa que já tenha tido a doença, fica mais suscetível de adquirir a forma grave, hemorrágica, o que é preocupante. Já tivemos em nosso meio, surtos provocados pelos subtipos 1 e 2 e mais recentemente pelo subtipo 3 e há notícias da presença do subtipo 4 em outras regiões.

Não se tem controle sobre qual vírus estará entre nós em um surto. Quanto ao controle do vetor (mosquito transmissor), é extremamente difícil, muito em razão das más condições de higiene ambiental em que vivemos. Não me refiro somente ás águas represadas em vasos, pneus, garrafas, mas também às piscinas de casas desocupadas e que não são devidamente higienizadas.

Em períodos de surtos, a busca por cuidados médicos deve ser imediata e a colaboração com os órgãos públicos de saneamento e controle de vetores deve ser uma constante.

Não dispomos ainda de vacinas para esta doença e a responsabilidade pela erradicação dos mosquitos é de todos nós. Que cada um colabore com o melhor de si, para o bem de todos.

Dr. Alberto Dabori

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